quinta-feira, 25 de agosto de 2011

**Mês do Ramadã - Cristãos Secretos


Cristãos Secretos

A comemoração do jejum dos muçulmanos é 1º a 30 de agosto.Aproveite esse período em que os muçulmanos se dedicam à oração e faça o mesmo. Interceda por seus irmãos que pagam um alto preço por sua fé.













Ramadã cristão? Atitudes que fazem a diferença

Sempre que pensamos em ramadã, fazemos imediatamente associação com jejum e oração, porém isso não é tudo o que ele é. Além disso, este período de dedicação a Alá é também um momento em que a caridade é incentivada, as atitudes são fortes exemplos e podemos aprender com isto.

 Em sua carta, Tiago adverte os cristãos sobre a fé sem obras (Tiago 2.1) e exorta a Igreja a ter atitudes que demonstrem a sua fé, para que não fique somente nas palavras, mas seja reforçada com atitudes.

 “A fé, por si só, se não for acompanhada de obras, está morta” (Tiago 2.17), portanto não podemos separar as duas coisas. As atitudes dos cristãos não estão baseadas somente em caridade, como ajudar as viúvas, os órfãos e os pobres, mas também em amar e não julgar o próximo, perdoar, não cobiçar ou caluniar, viver longe da impureza, da imoralidade sexual e libertinagem (Efésios 5.3-7).


Jesus alerta seus seguidores, no sermão do monte, a “não praticar suas ‘obras de justiça’ diante dos outros para serem vistos por eles”, ou “não terão nenhuma recompensa do Pai celestial”, mas receberão aqui mesmo a sua porção (Mateus 6.1-4). Não podemos buscar a aprovação dos homens quando fazemos uma “obra”, que é parte importante da vida cristã, cabendo ao Senhor nos recompensar, pois é Ele quem conhece nosso coração e sabe a nossa real intenção.


A oração é nosso relacionamento com o Pai, e a leitura da Bíblia nos faz conhecê-lo mais e à Sua vontade. Por meio da Palavra temos a direção para uma vida cristã santa e agradável (Salmo 119.105), pois ela é “inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção e para a instrução na justiça, para que o homem de Deus seja apto e plenamente preparado para toda boa obra” (2 Timóteo 3.16).


Reflita sobre as suas próprias atitudes e apresente sua vida diante do Pai. Use este tempo de ramadã não só para orar pelos nossos irmãos que estão em países muçulmanos, mas para declarar, como o salmista: “Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração; prova-me, e conhece as minhas inquietações. Vê se em minha conduta algo te ofende, e dirige-me pelo caminho eterno” (Salmo 139.23-24).




Fonte: missão Portas Abetas

Teria você coragem de Não Amá-lo?


Pai, por que devo amar a Jesus? - perguntou certo dia um de meus filhos. Tentando achar uma resposta que satisfizesse a curiosidade do garoto, olhei bem nos olhos dele e indaguei:
- Você gosta do papai?
- Claro que sim. - respondeu.
- Mas você já pensou por que é que gosta do papai?
Seus olhinhos se movimentaram de um lado para o outro com uma rapidez extraordinária, e com um sorriso iluminando-lhe o rosto, disse:
- Porque você gosta de mim.

Você entendeu, meu amigo? O amor tem o estranho poder de cativar. O amor gera amor. Ninguém resiste ao magnetismo do amor, e uma das grandes verdades bíblicas é que Cristo nos amou de tal modo que o mínimo que podemos fazer é amá-Lo também. Mas por que é que o ser humano não consegue amar a Deus? sabe o que acontece? Às vezes é porque não entendemos o que Ele fez por nós. Falamos constantemente que Ele morreu na cruz para nos salvar, mas temo que não entendamos plenamente o que isso significa. Temos ouvido tantas vezes essa frase desde quando éramos crianças que é possível que tenhamos nos familiarizados com ela ao ponto de perdermos seu verdadeiro significado.

Anos atrás, no colégio onde estudei, fui testemunha de uma bonita história de amor. Um dos rapazes mais feios do seminário casou-se com uma das moças mais lindas. Ela era uma das moças que chegaram aquele ano. Os rapazes mais charmosos, mais bonitos, espertos e comunicativos foram desfilando um a um tentando conquistá-la, sem sucesso. Um dia um colega procurou-me e disse:
- Estou com problemas.
- O que foi?
- Estou amando.
- Parabéns! Isso é fabuloso, não é um problema.
- Espere um minuto - disse ele - estou falando daquela garota.
Cortei o sorriso e murmurei:
- Bom, aí sim é que é um problema. Você sabe, os rapazes mais charmosos e bonitos do colégio nada conseguiram. Você acha que ela vai olhar pra você?
- Eu sei - disse o rapaz, triste - eu sei disso, mas o que posso fazer se eu a amo?

Os meses foram passando e amor foi crescendo em silêncio no coração do rapaz. Na metade do ano, de repente, correram boatos de que ela abandonaria o colégio porque não conseguia pagar as mensalidades. O nosso amigo apresentou-se ao gerente do colégio e ofereceu-se para pagar as contas da moça como estipêndio de que ela tinha ganho vendendo livros. Naturalmente, isto significa para ele a perda de um ano de estudos. O gerente tentou dissuadi-lo da idéia. Mas não conseguiu."O dinheiro é meu e eu quero pagar as contas dela. E por favor, não gostaria que ela ficasse sabendo quem pagou." Assim, ele abandonou o colégio aquele ano para vender mais livros e continuar estudando no ano seguinte. Alguns meses depois recebi dele uma carta comovente!"Você diz que não vale a pena o sacrifício que estou fazendo, que ela nunca olhará para mim, o que você não sabe é que eu a amo e não posso permitir que ela perca um ano de estudos. Eu a amo. Não importa se ela nunca olhará para mim. Eu sou feliz fazendo isto por ela."

No ano seguinte ele retornou ao colégio. Seu amor estava mais maduro. Tinha certeza do que sentia e um dia criou coragem e falou com ela. Abriu o coração e declarou seus sentimentos. Foi um momento muito triste. Ela não só o recusou a proposta como o tratou mal. Alguém procurou então a moça e disse para ela: "Olha, você tem o direito de dizer não, mas podia ter sido mais delicada com ele. Não precisava magoá-lo. É verdade que ele é um garoto simples, quase insignificante, sem qualquer atributo físico, inexpressivo, mas ele ama você de tal modo que o ano passado perdeu o ano de estudo para você não abandonar o colégio, e tudo isso sem querer que você soubesse, sem esperar nada, apenas porque a ama."
A moça ficou chocada. Chorou. Perguntou ao gerente se era verdade e, ao confirmar tudo, sentiu-se ferida e humilhada. Meses depois o rapaz anunciou: "Estou namorando-a!" Todo mundo começou a pensar: "É por pena", "por compaixão". Mas um dia ela disse uma coisa muito bonita."Quando descobri o que ele tinha feito por mim senti-me magoada, chateada, ofendida. Mas á medida que o tempo passou, comecei a pensar com mais calma e perguntei a mim mesma: 'Será que neste mundo poderei achar um rapaz que me ame tanto a ponto de sacrificar, em silêncio, um ano de seus estudos sem esperar nada, mesmo sem querer que eu soubesse do sacrifício que ele estava fazendo?' Aí cheguei a uma conclusão: Como teria coragem de não amar alguém que me ama tanto?" Essa frase deveria ser emoldurada em ouro: "Como teria coragem de não amar alguém que me ama tanto?"

No dia que nós compreendermos o que realmente aconteceu naquela tarde na cruz do Calvário, sem dúvida, também faremos a mesma pergunta. Mas o que foi que aconteceu lá? Voltemos nossos olhos ao Jardim do Éden. Ao criar Deus o ser humano, deu-lhe uma ordem: "De toda árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás." Nesta ordem estava envolvido o princípio da retribuição. Noutras palavras, a obediência merece vida e a desobediência merece morte. O homem pecou. Todos nós pecamos e em consequência a nossa recompensa devia ser a morte. Tínhamos que morrer. "O salário do pecado é a morte", mas acontece que o ser humano não quer morrer. Ele pede perdão. "Pai, perdoa-me" - ele clama. Sabe o que ele está querendo dizer? "Pai, eu pequei, mereço morrer, mas por favor, não quero morrer." Esta súplica do homem cria um conflito para Deus porque Ele é Deus e Sua palavra não muda. Se o homem pecou, tem que morrer, mas Ele ama o ser humano, não pode permitir que o homem morra. O que fazer? Se existiu pecado, tem que existir morte, "sem derramamento de sangue não há remissão." O homem não quer morrer, então alguém tem que morrer. Alguém tem que pagar o preço do pecado no lugar do ser humano. É aí que aparece a figura majestosa do filho. Ele diz:"Pai, o homem merece a morte porque pecou, mas antes de cumprir a sentença quero ir a terra como homem e viver como ele; quero assumir sua natureza, experimentar seus conflitos, suas tristezas, suas alegrias e tentações."

Foi por isso que Cristo veio a este mundo como uma criança. Ele não apenas parecia homem. Ele era um homem de verdade. Como você e como eu. Teve as mesmas lutas que você tem, sentiu-Se as vezes sozinho e incompreendido como você. Experimentou suas tentações e é por isso, e não simplesmente porque é Deus, que Ele está mais pronto a amá-lo e compreendê-lo do que a julgá-lo e condená-lo. O Senhor Jesus viveu neste mundo 33 anos. A Bíblia diz que "foi tentado em tudo, mas não pecou." Ora, se Ele viveu neste mundo como homem, e como homem foi tentado e não pecou, pelo princípio de retribuição Ele merece a vida.

Agora vamos imaginar um diálogo entre Cristo e seu Pai. "Pai - disse Cristo depois de ter vivido neste mundo - Eu vivi na terra, como um ser humano e fui tentado em tudo mas não pequei. Como ser humano ganhei direto à vida. O homem pelo contrário, pecou e merece a morte. Agora, Pai, o princípio de retribuição não impede que haja uma troca. Sendo assim, a morte que o homem merece, quero morrê-la Eu e a vida que Eu mereço porque não pequei, quero oferecê-la ao homem."
Foi isso o que aconteceu lá na cruz do Calvário. Uma troca de amor. Alguém morreu em nosso lugar para nos salvar. Uns dias antes da morte de Cristo a polícia de Jerusalém prendeu um marginal chamado Barrabás. O delinquente foi julgado e condenado à pena de morte. Devia ser cravado numa cruz. Esta era uma morte cruel. Ninguém morre por causa de feridas nas mãos e nos pés. A morte de cruz é lenta e cruel. O sangue vai se acabando gota a gota. Às vezes o marginal ficava cravado vários dias, o sol de dia e o frio à noite, a fome, a sede e a perda paulatina de sangue iam acabando pouco a pouco com sua vida. Depois do julgamento e a condenação, as autoridades chamaram um carpinteiro para preparar a cruz de Barrabás. Ali estava o delinquente e ali estava sua cruz. Preparada especialmente para ele, com suas medidas e com seu nome. Mas naquele dia os judeus prenderam Jesus. Ele também foi julgado e condenado. A história conta que um homem chamado Pilatos, tentando defendê-Lo, apresentou perante o povo Cristo e Barrabás e disse:
- Em datas como esta temos o costume de soltar um prisioneiro. A quem quereis que eu solte desta vez, Cristo ou Barrabás?
E o povo enlouquecido gritou:
- Solta Barrabás! Crucifica a Cristo!
Acho que se alguém entendeu alguma vez na plenitude do sentido a expressão, "Cristo morreu em meu lugar", foi Barrabás. Ele não podia acreditar. Talvez beliscasse sua pele para saber se realmente estava acordado. Ele, o marginal, o homem mau, estava livre. E aquele Jesus, manso e simples, que só viveu semeando amor, devolvendo saúde aos doentes e vida aos mortos estava ali para morrer em seu lugar. Eu imagino que Barrabás pensou: "Eu nunca terei palavras para agradecer a Cristo por ter aparecido. Se Ele não tivesse vindo, eu estaria condenado irremediavelmente." Já não havia mais tempo para chamar o carpinteiro e preparar uma cruz para Cristo. Além do mais, ali havia uma cruz vaga, com as medidas de outro, com o nome de outro, preparada para outro. E aquela tarde, meu jovem, quando Cristo ascendeu ao monte do Calvário carregando uma pesada cruz - eu gostaria que você entendesse bem isto - aquela tarde triste, Jesus estava carregando uma cruz alheia, porque para Ele nunca ninguém preparou uma cruz. Sabe por quê? Simplesmente porque Ele não merecia uma cruz. Aquela tarde Cristo estava carregando minha cruz. Era eu que merecia morrer, mas Ele me amou tanto que decidiu morrer em meu lugar e me oferecer o direito à vida, que como homem Ele tinha conquistado.

Finalmente os homens chegaram ao topo da montanha. Deitaram a cruz no chão e com enormes pregos atravessaram-Lhe as mãos e os pés. A cruz foi levantada e com o peso do corpo Suas carnes se rasgaram. Um soldado tinha-Lhe colocado na fronte uma coroa de espinhos. O sangue escorria lentamente pelo rosto. Um outro soldado Lhe feriu o lado com uma lança. Ali estava o Deus-homem morrendo por amor. o sol ocultou o seu rosto para não ver a miséria dos homens, o céu chorou numa torrente de chuva. Até as aves dos céus e as bestas dos campos corriam de um lado para o outro perscrutando em sua irracionalidade que alguma coisa estranha estava acontecendo. Só o homem, a mais bela e inteligente das criaturas, parecia ignorar que naquele instante seu destino eterno estava em jogo. Horas depois, quando os judeus voltaram para casa, lá naquela montanha solitária, em meio a dois ladrões, pendia agonizante o Senhor Jesus, entregando Sua vida pela humanidade.

Alguma vez você se deteve a pensar no significado daquele ato de amor?
Não foi um louco suicida que morreu na cruz. Não foi um revolucionário social que pagou por sua ousadia. Era um Deus feito homem e como homem tinha medo de morrer. Possuía o instinto de conservação. Ele tinha tanto medo de morrer que, na noite anterior, no Getsêmani, disse a seu Pai:
- Pai, eu tenho medo de morrer. Se tivesses outro meio de salvar o mundo, se passasses esta provação de Mim, Eu ficaria muito grato.
E eu tenho certeza que Deus disse:
- Ainda está em tempo de voltar atrás, Meu Filho.
a vida toda da humanidade estava em Suas mãos. Ele tinha medo de morrer, mas Seu amor era maior do que o medo, maior do que a vida. Como abandonar o homem no mundo de desespero e de morte? É isso que talvez eu nunca consiga entender. Por que Ele me amou tanto? Você entende o significado de sua vida? Você é a coisa mais importante que Cristo tem. Ele o ama de tal maneira que mesmo tendo medo da morte, aceitou-a para vê-lo feliz. Não apenas para vê-lo tornar-se membro de uma igreja, mas para vê-lo realizado e feliz.

Voltemos agora ao raciocínio inicial. O homem pecou e merece morrer. Mas Ele vai a Deus e diz:
- Pai, perdoa-me. Em outras palavras: Eu não quero morrer.
- Filho, Eu não posso mudar o princípio. O salário do pecado é a morte. Não tem outra saída. - diz Deus.
- Pai, perdoa-me, por favor, perdoa-me - clama o homem em seu desespero.
O Pastor H. M. S. Richards conta uma pequena história de quando era garoto. Diz ele que gostava de pular a cerca e colher as maçãs do vizinho. Um dia a mãe o chamou e, mostrando-lhe uma vara verde, disse:
- Você está vendo esta vara?
- Sim, mãe.
- Se você colher mais uma maçã do vizinho, vou castigá-lo cinco vezes com esta vara, entendeu?
- Sim, mãe.
Os dias passaram. As maçãs estavam cada dia mais vermelhas e o menino não conseguiu resistir à tentação. Pulou a cerca e comeu maçãs até ficar satisfeito. O que ele não podia esperar era que ao voltar para casa a mãe estivesse esperando-o com a vara verde na mão. Tremeu. Sabia o que iria acontecer. Quase sem pensar suplicou:
- Mãe, me perdoe.
- Não, filho - disse a mãe - eu falei uma coisa e terei que cumpri-la.
- Mãe, por favor, eu prometo que nunca mais tornarei a fazer isso.
- Não posso filho, você terá que receber o castigo.
- Por favor mãe, por favor - continuou suplicando com os olhos lacrimejantes.
Ela tomou entre as suas as mãos do filho e perguntou:
- Você não quer receber o castigo?
- Não, mãe.
- Então, só existe uma saída meu filho.
- Qual é?
A mãe estendeu a vara para ele e disse:
- Segura a vara meu filho. Em lugar de eu castigar você com esta vara você vai castigar a mim. O castigo tem que se cumprir, porque a falta existiu. Você não quer receber o castigo, mas eu o amo tanto que estou disposta a receber o castigo por você.
"Até aquele momento eu tinha chorado com os molhos - contou Richards - naquele momento eu comecei a chorar com o coração. Como teria coragem de bater na minha mãe por um erro que eu tinha cometido?"
Você entendeu a mensagem? É isso que acontece entre Deus e nós quando, depois de pecar, suplicamos perdão. Ele olha com amor para nós e diz:
- Filho, você pecou e merece a morte, mas você não quer morrer. Então só tem uma saída, Meu filho.
- Qual é? - perguntamos ansiosos.
- Em lugar de você morrer pelo pecado que cometeu, estou disposto a sofrer a consequência de seu erro - responde Ele com Sua voz mansa.
Richards não teve coragem de castigar a sua mãe por um erro que ele tinha cometido. Mas nós tivemos coragem de crucificar o Senhor Jesus na cruz do Calvário. Continuamos crucificando-O cada dia com nossas atitudes. E Ele não diz nada. Como cordeiro é levado ao matadouro e como ovelha muda diante dos seus tosquiadores, não abre a boca, não reclama, não exige direitos, não pensa justiça. Apenas morre, morre lentamente consumido pelas chamas de uma mor misterioso, incompreensível, infinito.

Não, eu nunca terei palavras para agradecer o que Ele fez por mim. Eu nunca poderei entender a plenitude de Seu amor por mim. Mas ao levantar os olhos para a montanha solitária e ver pendurado na cruz um Deus de amor, meu coração se enternece e exclamo como a garota do colégio:
Como teria coragem de não amar alguém que me ama tanto?
"