sábado, 6 de agosto de 2011

Primeiro veja a apresentação e depois leia o texto

demais ne?
tudo tem seu tempo...



1 Tudo tem a sua ocasião própria, e há tempo para todo propósito debaixo do céu.


2 Há tempo de nascer, e tempo de morrer; tempo de plantar, e tempo de arrancar o que se plantou;


3 tempo de matar, e tempo de curar; tempo de derribar, e tempo de edificar;


4 tempo de chorar, e tempo de rir; tempo de prantear, e tempo de dançar;


5 tempo de espalhar pedras, e tempo de ajuntar pedras; tempo de abraçar, e tempo de abster-se de abraçar;


6 tempo de buscar, e tempo de perder; tempo de guardar, e tempo de deitar fora;


7 tempo de rasgar, e tempo de coser; tempo de estar calado, e tempo de falar;


8 tempo de amar, e tempo de odiar; tempo de guerra, e tempo de paz.

Convocação


Por ordem do Senhor da Igreja que nos manda orar sempre e nunca esmorecer, estamos convocando a Igreja Presbiteriana Independente do Brasil para uma jornada de oração durante este semestre.
Durante cada semestre de nossa gestão, teremos algumas ênfases referentes ao cotidiano da igreja. No primeiro semestre de 2012, o tema será a leitura e estudo da Palavra. No segundo semestre, será sobre o anúncio da Palavra. Portanto, nada mais adequado e necessário do que começarmos esta sequência com a oração. Nenhum de nós, em sã consciência, duvida da importância e necessidade da oração. Também não é preciso dizer o quanto o Senhor Jesus demonstrou em sua vida o valor e a prioridade da oração.
A história do povo de Deus está repleta de exemplos de vitórias obtidas através da oração. Temos testemunhado em nossas igrejas resultados práticos da vida de oração. Calvino disse que a oração é o principal exercício da fé. Assim, parafraseando Tiago, que questionava a fé que não se expressava em obras, podemos perguntar qual o proveito de alguém dizer que tem fé, mas não orar, pois a fé sem oração é inútil.
Iniciando esta jornada de oração, convidamos, portanto, a todos os irmãos e irmãs a abraçarem esse desafio. Tanto nas nossas orações individuais como nas reuniões ou vigílias, estejamos unidos em um só propósito na presença de Deus. Sugerimos os seguintes temas para nossas orações durante o mês de agosto, cujo tema será:


É TEMPO DE ORAR PELA FAMÍLIA
Texto bíblico: “Jó se levantava de madrugada e oferecia sacrifícios em favor de cada um dos filhos, para purificá-los” (Jó 1.5) – Outros textos para leitura: 1Cr 17.16-27; Sl 127, Jo 17.20-26.
Na certeza de que as famílias estão no centro da vontade, no próprio coração de Deus, queremos clamar ao Pai por toda a família visando, principalmente, resgatar, na figura paterna, a responsabilidade como sacerdote do lar. É preciso que toda família seja levada aos pés do Senhor e isto não pode ser negligenciado. As igrejas locais precisam voltar suas ações e orações para as famílias, antes ou ao mesmo tempo do que para as nações. Que tenhamos espaços específicos para o clamor, para a reflexão e para a comunhão como membros da família de Deus. Podemos e devemos realizarmos estudos e conferências voltadas para as famílias, dias de oração e jejum em prol das famílias, momentos de confraternização para toda a família.
Também em nossas orações incluiremos os/as presbíteros/as e suas respectivas famílias, ao mesmo tempo em que nos lembramos também de toda família presbiteriana no Brasil que, neste dia 12 de agosto, celebra 152 anos da chegada do primeiro missionário presbiteriano em terras brasileiras, dando início a esta grande família presbiteriana. Oremos para que haja unidade e fortalecimento do corpo de Cristo.




Enviada por Diretoria

Evangelização



Quem Somos / Missão da SE


Nossa Missão

“Promover a expansão do Reino de Deus, preparar pessoas, motivas, apoiar, administrar e desenvolver o projeto missionário da Igreja Presbiteriana Independente do Brasil.

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O que é a SE - Secretaria de Evangelização ?
A Secretaria de Evangelização (SE), integra a estrutura organizacional da Igreja Presbiteriana Independente do Brasil. Foi organizada em fevereiro de 1951, e hoje mantém missionários trabalhando em diversas áreas e locais.

1. O Compromisso Missionário em nossa História
- A IPIB é fruto de trabalho missionário
- Nasce com espírito missionário
- 1886: Plano de Missões Nacionais (Rev. Eduardo C. Pereira)
- 1903 – 1922: Comissão de Missões Nacionais
- Décadas de 30 e 40: Missões Presbiteriais ou Campais (expansão para o Sul, MG e Centro-Oeste)
- Junta de Missões
- 1947: é proposto pelos Revs. Nicolas Aversari e Lutero Cintra Damião a criação da junta
- 1951: Organização da Junta de Missões: uma das mais antigas organizações missionárias no Brasil.
- Secretaria de Missões: década de 80
- Reorganização administrativa da IPB

2. Finalidade da Secretaria de Evangelização
- Elaborar, administrar, estruturar e dar expressão à obra missionária da IPIB
- Dar apoio às igrejas no treinamento e elaboração de estratégias na evangelização
- Motivar motivações missionárias
- Apoiar os missionários no desenvolvimento de seu trabalho nas áreas:
- Emocional
- Espiritual
- Logístico (documentação, organização, estratégias, imóveis, etc)
- Pastoral (visitas, cartas, telefone)
- Saúde (Fundo de Saúde)
- Férias
- Sustento (côngrua)

3. Áreas de atuação
- Grupos marginalizados
- Implantação de novas igrejas
- Parcerias com Sínodos, Presbitérios e/ou Igrejas Locais
- Missões Transculturais

4. A estrutura da SE
Missionários no Brasil
- 45 implantação de igrejas
- 02 reestruturação de igrejas
- 04 ministério com grupos marginalizados
- 02 estagiários no Departamento de Crescimento Integral de Igrejas (DCII)
- 01 Secretária Administrativa
- 01 Coordenador Missionário
- 01 GerenteAdministrativo

Missionários no Exterior
- 01 casal missionário trabalhando na região do Oriente Médio
- 01 missionária para crianças em situação de risco em Moçambique
- 01 implantação de igreja de fala portuguesa nos USA (organização em 2005)

Missionários Fraternos
- 03 implantação de igrejas
- 01 projetos sociais
- Missão Caiuá
- Diretoria

5. Projetos e Desafios
- Implantação de igrejas em 23 estados brasileiros, totalizando 68 missionários(as), os estados são:
- Projeto Presbitério Gaúcho (02 igreja organizadas e 06 campos)
- Projeto Sertão
- Programa Amazônia
- Missões Transculturais
- Novas Parcerias (Sínodos, Presbitérios e Igrejas Locais)

Logomarca da IPIB

Essa é a logomarca da IPI do Brasil. No conjunto harmônico estão representados alguns símbolos de grande significado: (1) a Bíblia, que, como Palavra de Deus, é a base da Igreja; (2) a sarça ardente, que representa a vocação, o chamado à missão da Igreja; (3) a cruz céltica, tradicional símbolo presbiteriano, que representa a vitória de Jesus sobre a morte; (4) a pomba, que representa a descida do Espírito Santo sobre a Igreja (do corpo da pomba, vislumbra-se, ainda, a forma de um (5) peixe, outro símbolo muito significativo do cristianismo); contornando todo o conjunto e a dizer que, criada por Cristo para ser a Sua Igreja, essa mesma Igreja, representada pelo (6) portal gótico, traz no seu coração todo esse conjunto de símbolos, todas essas dádivas de Deus.
A logomarca traz também, nas cores, mais significados: (a) o azul ( na cruz) característico do presbiterianismo, evocando a majestade de Deus - ao Seu nome, honra e glória! -; na pomba e na Bíblia, (b) o branco inspira a pureza do Espírito Santo e da Palavra; a chama da sarça traz o (c) vermelho, que simboliza o sofrimento de Cristo e Seu Sangue derramado; a sarça tem ainda, no lenho, (d) o verde que inspira a vida e traz a esperança numa igreja cada vez mais forte e voltada para sua missão; e (e) o amarelo-ouro (no portal e na Bíblia) é cor da realeza, da purificação, da celebração e da vibração de uma Igreja em missão.

IPI do Brasil


História da IPIBImprimirE-mail
Quando se fala em história da Igreja Presbiteriana Independente do Brasil logo vem à lembrança a data do "31 de Julho". Isso é mais do que natural face à importância da data do nascimento de nossa querida Igreja. Os nomes de Eduardo Carlos Pereira, Othoniel Mota, Vicente Themudo Lessa, Alfredo Borges Teixeira, dentre outros, estão fortemente presentes na lembrança e na memória de Igreja Independente. Para saber mais sobre o nascimento da IPIB, leia Eduardo Carlos Pereira - Seu apostolado no Brasil, de autoria do Rev. Machado Correia, publicado pela Editora Pendão Real. Brevemente procuraremos disponibilizar uma cópia do texto do próprio Rev. Eduardo Carlos Pereira, intitulado "As Origens da Igreja Presbiteriana Independente do Brasil".

No entanto, a história da Igreja Presbiteriana Independente do Brasil é mais do que o "31 de Julho": Temos quase cem anos de vida, de realizações, de ministério frutífero para o Reino de Deus e o evangelismo brasileiro! Procuraremos abordar aqui algumas das mais importantes passagens da vida da IPIB, no decorrer de sua quase centenária história.

INTRODUÇÃO

Já no final do século XIX, a Igreja Presbiteriana dos Estados Unidos estava dividida em duas partes, por causa da questão da libertação dos escravos e conseqüente Guerra da Secessão. Isso significava que o Brasil era alvo do trabalho de duas Igrejas Presbiterianas do mesmo país. Vários missionários que trabalhavam aqui eram filiados ao "Board" de Nova Iorque (Igreja do Norte dos EUA) e outros eram filiados ao "Committee" de Nashville (Igreja do Sul dos EUA). Nem sempre havia acordo pleno entre esses dois grupos de missionários.

Com o correr do tempo foi se formando um corpo de pastores brasileiros. E a complicação do Presbiterianismo brasileiro aumentou. Nem sempre os pastores nacionais estavam de acordo com a forma de trabalho dos missionários estrangeiros. Conseqüentemente, três forças distintas estavam presentes dentro do Presbiterianismo no Brasil: os missionários do Norte dos Estados Unidos; os missionários do Sul dos Estados Unidos, e os pastores brasileiros.

A respeito de muitas questões, esses grupos tinham opiniões diferentes. Talvez a mais importante delas tenha sido a questão da evangelização indireta. O fato é que vultosos recursos financeiros eram empregados em instituições de ensino criadas pelos missionários. Alegava-se que, através de tais instituições, o evangelho estaria influenciando a sociedade brasileira. Alguns líderes do Presbiterianismo brasileiro, porém, achavam que esses recursos seriam mais úteis se fossem empregados na evangelização direta. E é aqui que destacamos a figura do Rev. Eduardo Carlos Pereira. 


FUNDADORES


Na noite de 31 de julho de 1903, um grupo de 7 pastores e 11 presbíteros deixou a reunião do Sínodo (da então Igreja Presbiteriana do Brasil), liderados pelo Rev. Eduardo Carlos Pereira, para fundar a "EGREJA PRESBYTERIANA INDEPENDENTE BRAZILEIRA", segundo a ortografia da época. No dia seguinte, 1 de agosto, organizaram-na oficialmente em "Presbitério Independente". Outros quatro presbíteros foram arrolados entre os fundadores da Igreja (ficaram conhecidos como "fundadores do dia seguinte"). Os pastores fundadores eram:

1. Alfredo Borges Teixeira,
2. Bento Ferraz,
3. Caetano Nogueira Júnior,
4. Eduardo Carlos Pereira,
5. Ernesto Luiz de Oliveira,
6. Othoniel Motta, e
7. Vicente Themudo Lessa. 


A LIDERANÇA DE EDUARDO CARLOS PEREIRA
 


Eduardo Carlos Pereira nasceu em 1855. Em 1875 fez sua pública profissão de fé, na Igreja Presbiteriana de São Paulo, perante o Rev. G. Chamberlain. Cinco anos depois, iniciou sua carreira ministerial na cidade de Campanha, estado de Minas Gerais. Em 1884, juntamente com Remígio Cerqueira Leite, fundou a Sociedade Brasileira de Tratados Evangélicos, visando a publicação de opúsculos para evangelização e disseminação do protestantismo. Nessa Sociedade já estava, em embrião, tudo aquilo que Eduardo Carlos Pereira representaria para o presbiterianismo brasileiro. Algumas características dessa Sociedade eram: 

Recursos nacionais - Seria sustentada por recursos financeiros oriundos do Brasil;

Cooperação interdenominacional 
- Teria espírito de cooperação com outras denominações brasileiras, evitando publicar textos sobre temas e assuntos de controvérsia entre elas; 


Autores brasileiros - Publicaria trabalhos escritos por autores nacionais;

Temas relevantes - Preocupar-se-ia com temas de relevância na realidade nacional. 

CONTEXTO

Os missionários e as igrejas dos Estados Unidos deveriam ter percebido esse movimento inicial e deveriam também passar a atuar no sentido de emanciparem a Igreja Presbiteriana que aqui organizaram, mas não foi isso que veio a acontecer.

Na base de tudo estava um problema muito sério: o da preparação dos pastores para a Igreja Presbiteriana no Brasil. Desde a organização do Sínodo, em 1888, a questão que dividia a Igreja era a da criação de um Seminário Teológico. Os missionários do Norte dos EUA queriam-no em São Paulo, onde já possuíam uma escola (a atual Universidade Presbiteriana Mackenzie). Os missionários do Sul dos EUA queriam-no em Campinas, onde também já tinham uma escola. A conseqüência dessa divergência era que não se instalava, de fato, um seminário presbiteriano no Brasil.

O Rev. Eduardo Carlos Pereira e sua igreja envolveram-se diretamente na questão. Afligia-os o fato de não existir uma preparação adequada para os pastores da Igreja. Foi em meio a essa situação que, a partir de 1898, surgiu mais um problema: a questão maçônica. A origem da questão maçônica se deu através dos artigos de Nicolau Soares do Couto Esher, publicados em "O ESTANDARTE", procurando demonstrar a incompatibilidade entre a maçonaria e a fé cristã. O assunto era polêmico. Vários pastores e missionários pertenciam à maçonaria. 
CRESCIMENTO INICIAL

A IPIB nasceu pequena. No entanto, o fervor inicial, que era muito grande, propiciou à Igreja um crescimento muito expressivo. Em pouco mais de dez anos, a nova Igreja quase alcançou o mesmo número de membros da Igreja Presbiteriana, da qual saíra em 1903. Era tão impressionante esse crescimento e tão significativo esse fervor que a IPIB ganhou um carinhoso apelido: "Igrejinha dos milagres"! Os estudiosos sugerem que três razões colaboraram, e em muito, para esse crescimento inicial dos presbiterianos independentes:
A pregação anti-maçônica

O deslocamento de crentes para outras regiões do país
 - no início do século XX muitas famílias mudaram-se para novas regiões de povoamento, particularmente em partes do Estado de São Paulo, Minas e Paraná. Isso levava a mensagem evangélica junto com as famílias migrantes; - ainda inflamados com o tema que determinou o nascimento da IPIB, conquistaram muitos simpatizantes com essa pregação, que afirmava a pureza doutrinária da Igreja de Cristo;

A evangelização propriamente dita - sem dúvida, diante da necessidade do anúncio do evangelho, os primeiros presbiterianos independentes eram muito fervorosos, trazendo muitas pessoas, em especial parentes e vizinhos.

texto extraído do site: http://www.ipib.org